A modalidade é praticada por atletas de ambos os gêneros e que tenham algum tipo de lesão medular, amputação em membros inferiores, sequelas de poliomielite e outras funções que impeçam o individuo de correr, saltar e pular.
As regras do basquetebol adaptado são muito semelhantes às do basquetebol convencional. A quadra de jogo deve ter as dimensões de 28m x 15m, medidas estas que são requeridas para competições da IWBF (Federação Internacional de Basquetebol em Cadeiras de Roda), as linhas de lance livre e de três pontos são de acordo com as regras da FIBA (Federação Internacional de Basquetebol), a altura da cesta é igual a do basquete tradicional 3,05 metros.
Como alguma das particularidades, e, resumidamente, para iniciar uma partida, cada equipe deverá contar com no mínimo cinco jogadores, o jogo é dividido em dois tempos de 20 minutos com 30 segundos de posse de bola, e no caso de empate no segundo período será realizado uma prorrogação de 5 minutos cada, infinitamente, até que ao final de um dos tempos extras, uma das equipes esteja um ponto, ou mais, à frente no placar (CBBC, 2008).
Cada jogador recebe, antes da partida, uma pontuação de acordo com a sua classificação funcional, para os Campeonatos Mundiais da IWBF, competições paraolímpicas, campeonatos locais e torneios classificatórios os times não poderão exceder a 14 pontos (INTERNATIONAL WHELLCHAIR BASKETBALL FEDERATION- IWBF, 2002).
A classificação funcional varia de 1.0; 1.5; 2.0; 2.5; 3.0; 3.5; 4.0; 4.5; sendo que 1.0 é a classificação de atletas que possuam alguma lesão na qual tem comprometido o equilíbrio do tronco e membros superiores; a classificação 4.5 é atribuída ao atleta que possua ou deficiência mínima ou lesão baixa como, por exemplo, amputação de membro inferior (abaixo do joelho) (CBBC, 2008).
A cadeira pode ter três ou quatro rodas, sendo duas rodas grandes na parte traseira e uma, ou duas, na parte frontal. O jogador poderá usar uma almofada de material flexível no assento da cadeira, ela deverá ter as mesmas dimensões do assento e não poderá ter mais de 10 cm de espessura, exceto para jogadores de classe 3.5; 4.0 e 4.5, onde a espessura deverá ser de no máximo cinco cm.
Sempre que possível às cadeiras são feitas sob medida, levando em consideração as limitações físicas e as características de cada jogador.
As violações são infrações as regras, onde a equipe que a comete perde a posse de bola para a outra equipe, e esta deve ser reposta através de cobrança de lateral no ponto mais próximo ao ponto onde foi cometida a infração. As violações as regras são: Violações fora da quadra: um jogador encontra-se fora de quadra de jogo quando alguma parte de sua cadeira está em contato com a linha limítrofe ou fora dos limites da quadra, se um jogador jogar a bola em um oponente para que ela saia da quadra propositadamente o oponente ficará com a posse de bola (CBBC, 2008).
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Regra de Progressão: o jogador pode empurrar a cadeira por no máximo duas vezes antes de driblar, passar ou lançar a bola, três empurrões em movimento, constituem uma violação de progressão.
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Regra dos Três Segundos: um jogador não pode permanecer por mais de três segundos na área restritiva do oponente. Essa restrição não se aplica enquanto a bola está no ar durante um lance para a cesta, durante um rebote ou uma bola morta. Jogadores que permanecerem na área restrita por mais de três segundos cometem uma violação.
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Faltas: faltas são infrações às regras envolvendo contato físico com o oponente e/ou comportamento antidesportivo. A falta é marcada contra o ofensor e a penalidade pode ser a perda da posse de bola, lance livre ou séries de três lances, dependendo da natureza das faltas. O jogador pode cometer cinco faltas durante a partida, feita a sexta falta ele deve ser retirado do jogo.
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Falta Pessoal: falta pessoal é aplicada ao jogador quando ele bloqueia, segura, puxa ou impede o progresso do oponente com seu corpo ou com a cadeira.
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Falta Técnica: a falta técnica é aplicada quando um jogador demonstra conduta antidesportiva, quando se levanta do acento da cadeira, retira seus pés do apoio, usa alguma parte de seus membros inferiores para obter vantagem desleal ou direcionar sua cadeira. Quando uma falta técnica é marcada, o oponente tem direito a dois lances livres e o arremessador é designado pelo capitão da equipe.
Para todas essas faltas, a cadeira é considerada como parte do jogador, e o contato não acidental entre cadeiras também constitui falta (CBBC, 2008).
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