Se na disputa masculina da Copa América, em Caracas, a seleção brasileira amargou o vexame de ser eliminada ainda na primeira fase de forma inédita, sem uma vitória sequer, a história foi diferente entre as mulheres. Na cidade mexicana de Xalapa, a equipe comandada por Luiz Augusto Zanon teve um desempenho impecável até chegar à semifinal, com quatro vitórias em quatro jogos. No mata-mata, no entanto, sofreu um apagão contra Cuba no primeiro tempo e adiou o sonho de ir ao Mundial de 2014, na Turquia. Apesar da decepção pelo revés, as brasileiras ainda têm uma chance de se classificar para o evento na disputa pelo bronze, neste sábado, às 19h45m (de Brasília), diante de Porto Rico. Canadá e Cuba medem forças na grande decisão, às 22h.
- Estamos passando por um processo de reformulação e de dar experiência para uma seleção tão jovem. As meninas sentiram bastante por não terem conseguido conquistar a vaga para o Mundial logo na semifinal, principalmente, vendo o tempo de trabalho para chegar até aqui (ao todo, foram cinco meses de preparação). Para elas e para o grupo, foi um aprendizado muito grande. Vamos tirar as lições, aprender com a derrota e levar esse aprendizado para o próximo jogo. Agora, temos que ter maturidade e rapidez de recompor para o próximo desafio, que será um jogo de suma importância para continuarmos o trabalho nesse ciclo até os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016 - analisou Zanon.
Esta não será a primeira vez que o Brasil terá pela frente as porto-riquenhas. Na estreia pela Copa América, a equipe canarinho atropelou as rivais por 91 a 54, em um dia inspirado da pivô Clarissa, que anotou 24 pontos e pegou oito rebotes.
Com quatro Jogos Olímpicos e três Mundiais na bagagem, Adrianinha lamentou a derrota para as cubanas, mas disse que a missão brasileira em Xalapa ainda não chegou ao fim. Apesar da pouca resistência no primeiro jogo da fase grupos, a armadora não vê Porto Rico como rival fácil de ser batido.
- Não tem jogo fácil. Todas querem estar no Mundial e este será o jogo da vida para ambas as equipes. Temos pouco tempo para reerguer a cabeça, mas vamos com tudo em busca da vaga. O nosso desempenho na semifinal foi vergonhoso, fizemos um primeiro tempo apático e Cuba mostrou mais vontade e determinação em quadra. O esporte é assim, tem erros e acertos, e o basquete é um jogo dinâmico. Cuba é uma equipe forte fisicamente e mostrou que tem grandes qualidades. Ainda tentamos recuperar no segundo tempo, eu quase acertei uma cesta de três pontos no fim, mas não foi aí que perdemos. Não poderíamos ter deixado as cubanas abrirem uma diferença tão grande (19 pontos). Agora, é bola para a frente, a nossa missão ainda não acabou - destacou a medalhista de bronze em Sindey 2000.
A veterana de 34 anos, que voltou à seleção após desistir da aposentadoria, motivada pelo fracasso dos Jogos de Londres, foi a maior pontuadora da semifinal, com 15 pontos, um rebote e sete assistências. Do outro lado, Noblet foi a cestinha, com um duplo-duplo, 18 pontos e 11 rebotes - foram 46 no total contra 32 das brasileiras.
Na outra semifinal, o Canadá levou um susto das porto-riquenhas no início da partida, mas precisou de apenas um quarto para se recuperar, confirmando a sua superioridade no triunfo por inapeláveis 73 a 48 (39 a 26). Com o resultado, assegurou a vaga para o Mundial.
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