Basquetebol (ou basquete como é mais conhecido no Brasil, do inglês basketball, literalmente "bola na cesta"), é um esporte coletivo jogado por duas equipes de 5 jogadores, que tem objetivo passar a bola por dentro de um cesto colocado nas extremidades do campo de basquete, seja num ginásio ou ao ar livre.
O ensino de educação física na escola é marcado por uma triste dicotomia: por um lado, parte dos alunos gosta das aulas e crêem na importância do esporte e, por outro, uma importante parcela a consideram chata e até desagradável
É preciso ter cuidado para não sobrevalorizar o ensino do jogo formal ou o ensino dos fundamentos, deixando de lado o basquete recreativo, bem como as situações de ataque e defesa com oposição simplificada, características do que chamamos de “complexo de jogo”.
O professor pode introduzir diversas dinâmicas com os alunos. Uma dica é promover a vivência da modalidade conforme suas origens. Com dois cestos pendurados a aproximadamente três metros de altura do solo, divida a turma em dois grupos e proponha o início de um jogo cuja única regra é lançar a bola dentro do cesto. No transcorrer da atividade, faça breves interrupções para discutir as dificuldades enfrentadas pelos participantes. Solicite a elaboração de regras para tornar o jogo mais interessante. Quando a turma chegar a um consenso, peça que comparem as regras que elaboraram com as regras oficiais do basquete.
Exercícios valorizando o passe de um aluno para o outro, utilizando o espaço da quadra também é interessante e faz o aluno começar a se enturmar com o esporte.
O ensino de basquetebol também inclui o treinamento das capacidades técnicas da modalidade. Neste sentido, destacam-se as seguintes habilidades técnicas que devem ser ensinadas:
Organização dos ângulos no arremesso;
Controle da força na condução, lançamento ou arremesso da bola;
Determinar e controlar o tempo de passe da bola;
Determinar linhas de corrida no lançamento da bola;
Se oferecer ou movimentar-se no momento e espaço mais adequados ao jogo;
Antecipar a direção e a distância do passe;
Antecipar ou tentar prever a posição da defesa;
Observar os deslocamentos dos adversários e dos seus parceiros.
A terceira vertente importante é o desenvolvimento das capacidades coordenativas em jogos escolares. Neste sentido, diversos exemplos de atividades de ensino:
Dançar com bolas conforme a música;
Balançar-se num banco sueco, lançar e pegar uma bola;
Jogo da sombra com o colega quicando uma bola;
Balançar-se num banco sueco e conduzir uma bola;
Circundução simultânea dos braços ou em sentido contrário;
Lançar uma bola para cima e pegá-la após um giro completo sobre o eixo longitudinal; e
Andar paralelo a uma linha reta e simultaneamente cruzar os braços, abrir e fechar pernas e pés.
Atitudes, valores e cultura: contribuições do ensino de basquetebol
É muito importante enfatizar que o ensino do basquetebol na escola deve sempre considerar os pontos crucias:
Valorizar a cultura corporal já presente nos alunos;
Promover a inclusão por meio da educação física e tentar evitar a exclusão, inclusive a autoexclusão;
Dar significado ou contextualizar as atividades e saberes a serem desenvolvidos;
Promover a participação ativa dos alunos mediante rodas que proponham modificação das atividades (se for o caso) e das regras dos jogos;
Diversificação dos espaços, das atividades, das aulas e dos materiais utilizados;
Utilizar as regras dos jogos para ensinar a importância da disciplina;
Promover a participação de meninas e meninos;
Integrar o ensino-aprendizagem da educação física ao projeto político-pedagógico da escola, bem como à família e à comunidade em geral.
Boa sorte!
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